Lago
grande a navegar e expor em candura
Expondo
o Expoente de valentia indômita
Na inconformidade
cômica que abraça o leito
No vazio
existencial dos que navegam, e navegais
Mastro
guia o leme rumo ao destino, ou porto nenhum
Compreender
a inércia abstrata de cada caminho
E receber
os carinhos dos cânticos sublimes,
Os Amigos
ou Anjos... o velho e único afago
Na leveza
de pluma que plaina a toda nova novidade
Pousa
em pose à espera do vento, que leve o leva
[Qualquer
direção inconstante e imprecisa]
Caminhos
trilham, navegantes sem barcos
Inimigos
nem sei se vão, se vêm ou mesmo existem
Na arca,
no mito, nas feições das ideologias
Múltiplas
cores esconde o arco-íris
Na navalha
que corta o pulso, e Pulso pulsa
Espalha
sangue em nervos incandescentes
Na brasa
que alimenta esta fornalha, a alma
Tripulantes
(doces e meros tripulantes) na nave espacial da vida
Especialmente
(Especiais) por não aceitar, a resposta pronta
Ponto.
Superficial atraente são os egos alçados em elogios
Na elegia
deste presente tão vivaz, lúcido e lúdico
“Inocente,
puro e besta”
Âmago
de cósmica purpurina
Aprendendo
aprender, entender e respeitar
Carpinteiros
de um futuro incerto
[objetos
do simples viver]
Assim
ganhamos amigos, marinheiros e aviadores
(sempre
foram e pra sempre serão)
Companheiros
na incompreensão dos ditos loucos e
deste
mundo
Bravos
brandos navegantes, mentes flutuantes, Poetas
Apenas
...
Eternizando
as canduras nas constelações interestelares
Ao observar
as estrelas sob superfície, maremotos
Pois
Verdade segue a lei da gravidade
Explode
em palavras, deiscência ao amadurecer
Recalcitrantes
... se necessária ortodoxa permanece
Inatas
no solo ... Esperando (aguardando) desajuizadas ao ambiente
Próspero,
ao que o espaço lhe permitem ...
O Amor transcendente: ao Belo e ao Bom
Há Vida!
José
Tamuya