quinta-feira, 13 de junho de 2013


Lago grande a navegar e expor em candura
Expondo o Expoente de valentia indômita
Na inconformidade cômica que abraça o leito
No vazio existencial dos que navegam, e navegais
Mastro guia o leme rumo ao destino, ou porto nenhum
Compreender a inércia abstrata de cada caminho
E receber os carinhos dos cânticos sublimes,
Os Amigos ou Anjos... o velho e único afago
Na leveza de pluma que plaina a toda nova novidade
Pousa em pose à espera do vento, que leve o leva
[Qualquer direção inconstante e imprecisa]
Caminhos trilham, navegantes sem barcos
Inimigos nem sei se vão, se vêm ou mesmo existem
Na arca, no mito, nas feições das ideologias
Múltiplas cores esconde o arco-íris
Na navalha que corta o pulso, e Pulso pulsa
Espalha sangue em nervos incandescentes
Na brasa que alimenta esta fornalha, a alma

Tripulantes (doces e meros tripulantes) na nave espacial da vida
Especialmente (Especiais) por não aceitar, a resposta pronta
Ponto. Superficial atraente são os egos alçados em elogios
Na elegia deste presente tão vivaz, lúcido e lúdico

“Inocente, puro e besta”
Âmago de cósmica purpurina
Aprendendo aprender, entender e respeitar
Carpinteiros de um futuro incerto
[objetos do simples viver]
Assim ganhamos amigos, marinheiros e aviadores
(sempre foram e pra sempre serão)
Companheiros na incompreensão dos ditos loucos e
deste mundo
Bravos brandos navegantes, mentes flutuantes, Poetas
Apenas ...
Eternizando as canduras nas constelações interestelares
Ao observar as estrelas sob superfície, maremotos
Pois Verdade segue a lei da gravidade
Explode em palavras, deiscência ao amadurecer
Recalcitrantes ... se necessária ortodoxa permanece
Inatas no solo ... Esperando (aguardando) desajuizadas ao ambiente
Próspero, ao que o espaço lhe permitem ...

        O Amor transcendente: ao Belo e ao Bom
        Há Vida!



José Tamuya

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