Fez da vida uma fonte
de prazer
Comeu a fruta madura no
pé...
Se lambuzou de manga,
caju, caqui.
O canivete em desuso,
enferrujou!
Fez da vida um ato no
futuro
Projetou em planilhas
os elementos.
Dedicou o Tempo a
contratar felicidade.
E cortou o próprio
punho, ao perder!
Levou a Vida, depois do
trabalho...
(En)cantou com
meretrizes nos bares.
Dançou com os
andarilhos na chuva.
Fez filhas, família,
colecionou sonhos...
“Nunca soube o que era
medo”!
(Iberê Martí)