Em
pé no balcão do boteco, um trago um gole
Olhar
para pessoas distantes na rua
Caminham
as promessas que eu não fiz
As
mentiras que eu deixei de contar
No
balcão vendo a mesa vermelha
A
cadeira desbotada e vazia
Penso
nela, penso nelas
Um trago,
um gole outro pensar
O
atleta corre, o andarilho flutua
O
mendigo pedinte, chato
Não
tenho tempo pra outros
O
picareta reclama da sorte
O
corno reclama dos negócios
Outro
porre, embriagado mundo!
(Iberê
Martí)