Existe
latente em minha alma um receio horrendo
Ao
Objeto que olham, os olhos burgueses. Quando capturam...
Nenhum
adjetivo suplementa esse olhar por cima
O
nariz empinado, o peito estufado, a garganta arredia
A
careta face suprema em soberbia. Tudo sabem eles!
Tudo
sabem, podem e, um pouco mais...
Prefiro
caminhar com olhar das lesmas, dos vermes, vírus e fungos
Dos
microrganismos que compõe a Vida em silêncio
E
constroem a terra. Sem guerras, livre de arrogância
Prefiro
o olhar das crianças, da leveza na infância
Fronte
a eterna (re)descoberta. E nossos Sentidos ocultos...!!!
(Iberê
Martí)
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