Eu
queria um dia ser
Como
um velho faroleiro
Que
ama aquele cheiro
Da
água salgada do mar
Orienta
as embarcações
Ilumina
os corações
De
quem está a navegar
Pois
o velho faroleiro
Não
sofre de solidão
É
amigo das gaivotas
Das
ondas, das ilhotas
Do
vento, do mergulhão
E
logo ao baixar do sol
Ele
sobe em seu farol
Iluminar
a escuridão
Já
que o velho faroleiro
A
vida, ele já venceu
Ouve
estórias do vento
Lê
estrelas no firmamento
O
tempo ele compreendeu
Não
sente falta da cidade
Nostalgia
não, só saudade
De
um tempo que se perdeu
Aliás,
o velho faroleiro
É
um eterno aprendiz
Lá
o tempo não passa
Não
precisa de trapaça
Ele
cria a própria raiz
Possui
a paz interior
Pois
aquele velho senhor
Aprendeu
a morrer feliz
(Stéphano
Diniz)
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