quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Moinho Mossa



Tu que é demasiada breve
Fugaz e leve, um sonho?
Liquefaz feito caramujo,
ao sal. E olhos tristonhos!


És sopro sustenido, vento.
Movimento inerte, susto!
Um instante teu, Eternidade
O ontem é longe, vetusto...


Se há conceito que amarre,
Nunca foi me apresentado.
Coleciona diversas memórias,
fragmentos, sem significado.


Protetora de meus soluços.
Diva lenço, silêncio guia...
Arquivo vivo, se existo!
A Vida é moinho, e alegria!



(Iberê Martí)

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