segunda-feira, 28 de março de 2016

O Movimento



O Tempo é o dono,
                       [dos lugares por onde andei.]
No sopro...
de pé de vento,
na boca das folhas,
no perfume das águas,
na calma das borboletas.

O rei sem trono,
                      [é ser si dono sem arreio]
Feito orvaio...
na serenata de cachoeira
na paisagem (in)tempestiva
na travessia de veias as utopias
no sorriso sonhos de (des)reencontro.

Meu tempo é sem rumo,
Meu rumo é vestígio de vento...
Meu movimento é sem dono,
Meu reino é livre de trono!

(Iberê Martí)

Nenhum comentário:

Postar um comentário