O Tempo é o dono,
[dos lugares por onde andei.]
No sopro...
de pé de vento,
na boca das folhas,
no perfume das águas,
na calma das borboletas.
O rei sem trono,
[é ser si dono sem arreio]
Feito orvaio...
na serenata de cachoeira
na paisagem (in)tempestiva
na travessia de veias as utopias
no sorriso sonhos de (des)reencontro.
Meu tempo é sem rumo,
Meu rumo é vestígio de vento...
Meu movimento é sem dono,
Meu reino é livre de trono!
(Iberê Martí)
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