domingo, 1 de julho de 2012




Quantas distâncias: eu e você!
Quais as minucias nos detalhes de seu juízo
Imagens tracejando rima; presas as peças...
Perdidas as percepções dos desencontros!
Desconhecidos pensamentos: em cada expresso risonho
Medo esconde a liberdade que questiona:
Ousa o certo, a certeza, o diferente!
A arte é triste: Alma insiste e, ensina a lutar
Quem anda em Marte? Na Lua ou Nibiru...
Vida existe: há um olhar poeta que permite encontrar
Pirilampo risca no vento seu destino...
Busca a “verdade” na luz: se expande; se propaga e, ilumina
Em terra os pés afogam: agonizam angustias,
Sentidos sem sentimentos hipnotizam a Estrela no Ser
Escorrem lagrimas sob face dividida: respostas e dúvidas...
No vagão vazio: multidão a vagar...
O tempo escorrega entre os dedos
Utopia resiste: nunca deixe de sonhar!
Brincar entre os verbos: descontruindo conceitos...
Conceituando coincidências; trilhos tortos, percurso do “trem”;
Ao humanismo espiritual de cada indivíduo,
Somando as partes da matéria indivisível
Quantas distâncias: eu, você, eles...? e o “quebra-cabeça” universal.

(Iberê Martí)

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