Quantas
distâncias: eu e você!
Quais
as minucias nos detalhes de seu juízo
Imagens
tracejando rima; presas as peças...
Perdidas
as percepções dos desencontros!
Desconhecidos
pensamentos: em cada expresso risonho
Medo
esconde a liberdade que questiona:
Ousa
o certo, a certeza, o diferente!
A
arte é triste: Alma insiste e, ensina a lutar
Quem
anda em Marte? Na Lua ou Nibiru...
Vida
existe: há um olhar poeta que permite encontrar
Pirilampo
risca no vento seu destino...
Busca
a “verdade” na luz: se expande; se propaga e, ilumina
Em
terra os pés afogam: agonizam angustias,
Sentidos sem sentimentos hipnotizam a Estrela no Ser
Escorrem
lagrimas sob face dividida: respostas e dúvidas...
No
vagão vazio: multidão a vagar...
O
tempo escorrega entre os dedos
Utopia
resiste: nunca deixe de sonhar!
Brincar entre os verbos: descontruindo conceitos...
Conceituando
coincidências; trilhos tortos, percurso do “trem”;
Ao
humanismo espiritual de cada indivíduo,
Somando
as partes da matéria indivisível
Quantas
distâncias: eu, você, eles...? e o “quebra-cabeça” universal.
(Iberê
Martí)
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