“Falo
a língua dos loucos. Não compreendo a mórbida língua dos lúcidos".
Eu falo a mórbida língua dos lúcidos a não
ser compreendido como louco.
E eu, louco? Incompreendido as falas dos lúcidos mórbidos!
Que loucura a lucidez rouca de quem (neutro)
os distinguiu...
Perfeito o mundo dos loucos: o paraíso
está em mente?
Incompreensível às falas no mundo
líquido dos lúcidos!
A perfeição é característica dos “nêutrons”
Somente a perfeição satisfaz os egos
cegos
No entanto, em tudo que faz; tudo que
vê; em tudo que respira...
Há algo quase imperfeito!!!
(Iberê Martí)
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