quinta-feira, 10 de janeiro de 2013



Inverno que acalenta meu sossego
Em outras terras tenho medo,
Sinto frio, quero fome
De calor.

Inverno, inferno branco ou vermelho
Parta logo, quebre o espelho
Nada vai obstruir, nem desespero nem ti
Deserto de gelo.

Inverno, materno os meus sonhos
Este terno agasalha um tristonho
Abriga misterioso sorriso,
Nas nuvens, no paraíso.

Inverno passa logo, vá depressa
Há um sol tropical que me arremessa
Que me aguarda e me abraça
Na praça, tupiniquim.

(Iberê Martí)

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