Coadjuvante
papel me concede a História
Nem de
longe principal, nem perto de
Glórias
Se me
vanglorio, as vezes
(para
não perder o costume)
Pois
se ando acostumado,
nada
muda, e o mundo não para!
Gira
relativamente a órbita do Tempo
Perdida
nesta obsessiva mania maniqueísta
Elíptica
faço pose de artista, no mesmo instante
Sou sério
- sereno.
Tomado
de ironia, vil desejo absurdo
De fazer
tudo, de Novo antes
Que esqueçam
de minha existência
Que me
apaguem da memória
A gravura
no papel, o timbre o carimbo, a cor o selo
Relógio
ilusório impávido e indiferente,
Um dia
desbota, quando nunca atrasa...
O desdobrar
conciso, e o meu Papel!
(Iberê
Martí)
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