O calor
sufocante
Já havia
esquecido há
Tempos
As escamas,
o sol escalda
A pele
arredia
O dia
e a noite
A
lua escondida, os sinas de chuva
Venta
antes (de onde sopram o Vento?)
As folhas
voam, a brisa
Copas
se entrelaçam, formam ruído constante
A água,
em fim, cai e esvaí
Em silêncio
monótono quebrado
Folhas,
árvores e água
Uma orquestra
Ritmicamente
descompassada
Quebra
o silencio, o grilo
Canto
ensaia
Quebra
a escuridão o vaga-lume
Alumia
O vento,
árvores, água e o canto
Refrescam lembranças
Imagens
em retalhos perdidos
No tempo,
no espaço, e molham
As Ideias.
Em Casa,
no meio da floresta
A Chuva
Renasce
(esquecimento de mim.)
Floresce
no peito em
Pretérito
perfeito
Em Casa
a chuva,
Não
molha ...
Irradia,
ilumina
Sede
de Vida!
(Iberê
Martí)
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