Desejamos
um abraço cândido e forte
Há
voz da morte é nosso Sétimo Selo
A Vida
não se compra vende na esquina,
Tanto
faz se mais rico, mais puro ou belo
O
troço vital mais certeiro é o Tempo
Se o
vento bafeja na tua cara ampulheta
E o veredito
final pode ser um falso lento
Só o
Artista ouve os sons das trombetas
Uma partida,
um mero jogo de xadrez
Um
monólogo entre profetas ardilosos
Soldado
e o medo, resignado na bastilha
Igual
cura de câncer em estágio avançado
Há
quem pertence a vez última da Sorte
Há quem
dedico o meu último suspiro?
Não é
lampejo, crime pecado, castigo
É o abandono
inexplicável dos vivos
“Um susto,
um sopro” antes do beijo fatal
Não é
natal, nem carnaval ou dia santo
Talvez
o Nada seja o tremido juízo final
É o
Acaso o guardião deste latíbulo!!!
(Iberê
Martí)
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