E
tu permanece por cima,
Na
mesma pedra sentado
Lutando
com seus moinhos
Inventando
falsos abrigos
E
tu permanece por baixo
Ouvindo
as vozes do vento
Alimentando
suas miopias
Teu
universo de quimeras
E
tu permanece inquieto
Lutando
com seus dragões
Pisando
em falso, e certos
Descompasso
de aflição
E
tu permanece pasmo e inato
Inverte
a órbita ingrata do tempo
Enfrenta
a vertente, que vê é real
Torna
simples a realidade vivida
(Iberê
Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário