Eu
não tenho pressa,
se
a praça é nossa
Se
a mente é rock,
e
o coração é bossa
Eu
não tenho angustia
Se
a vida é séria
Se
a sociedade é festa,
Na
mesa da miséria
Eu
não tenho palavras,
para
nota sem escala
Se
seu sorriso expande,
quando
você cala
Eu
não tenho culpa
Por
andar perdido
Por
caminhar sem rumo,
Toda
escolha é sem sentido
Eu
não tenho medo,
Se
trilho o largado
Mas
não tem desculpas
Vivo
abandonado
E
assisto o circo, e também bato palmas
Pros
poetas ridicularizados...
Para
os filósofos esquecidos...
E
o Consumismo dos alienados!!!
(Iberê Martí)
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