Havia
tantos pedaços de estrelas
Ali
bem pertinho: daqui ou acolá...
E,
no Céu um Cantinho conheci
No
dia sem tempo e sei lá por qual caminho de palma
Riscado
o destino dos que são meus a confiar
A
procedência tortuosa de cada espinho...
e calos calados
Amarra
a garganta dos semelhantes e seus desconhecidos
Atenta
os ouvidos a paz nas melodias dos passarinhos...
Despertam
o sol, soltos e livres: acordam os sonhos a cantar!
Feitio
livre a liberdade do ventre
Tantas
árvores, quanto amor e berço alegria
Lições
dos demais ... competências de vidas que há;
e que ainda não conheci
Cantinho,
cantinho o céu aqui é mais azul do que lá?
Por
que será... Talvez reflexo da Ibituruna que faz Bico
A persistência
de pétala rosa e, amanhã? que fruto germinará
Ensina
a “emergência” em resistir aos desdobrares dos ventos
Entende
de tudo: “mundo que é Mundo de tudo terá”
“Creia
em deus pai”; meu amigo e a companheira
Rico
mineiro desprendido nos vales e grotas
Limite
os montes, ilusões e horizontes
Quem
tem azas e Pentes nas camadas de ar quente, Para!
Voa
maneiro, feito pluma ou pena,
seguindo
o cheiro no brilho de um novo Luar
Ao som da energia que move e diz: "nunca é tarde para ser feliz!"
Ao som da energia que move e diz: "nunca é tarde para ser feliz!"
(Iberê Martí)
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