O vermelho dos meus olhos
vem do verde da natureza
No universo dinâmico de
harmonia e equilíbrio astral
As lágrimas dos meus
olhos vêm de tamanha tristeza
Ao perceber o pânico do
povo com minha paz celestial
Crime é roubo, agressão, estupro,
morte, assassinato
Pecado é inveja, raiva,
avareza, maldade, ingratidão
Quando o cidadão tenta a
sorte tenta ser feliz de fato
O privam da natureza, é
forçado, condenado à reclusão
Mas o dia há de chegar,
em que nós viveremos em paz
O povo enxergará que cada
um tem o próprio caminho
Os homens de bem não se
machucarão com flores mais
As mais belas rosas não
precisarão mais ter espinho
Nossa não-luta é mais
forte, nosso mundo de cores
Nosso exército de sacis,
fadas, unicórnios e quimeras
Eles podem ir ao jardim,
deter uma, duas, três flores
Mas nunca conseguirão
deter toda a primavera
(Stéphano Diniz)
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