domingo, 9 de dezembro de 2012



Eu ando a consumir meu silêncio
Ando consumindo migalhas e tantas
Preso a velhas bigornas,  parafernálias e novas,
fantasias tecnológicas...
Tecnologias.
Hoje, eu encontrei, meu verdadeiro valor
A importância em valer, e valorar algo de valor
Algum conhecimento nobre e comum
Frutos que o principio consciente acumulou
E acumula
Vamos, hoje eu vou acumular meu valor
Vou cobrar um sorriso
Vou arrematar os meus tímpanos
- que “vala” uns montes sem milhão -
Hoje eu vou cobrar meu valor
Minha divida comigo mesmo
Quanto vale um milésimo de meu tempo
Há quanto tempo o Tempo? tinha menos valor
Já nem tempo tenho de descobrir meu “desvalorado” valor
E valorar o pensar.
E quando pergunta ao jumento:
-quanto vale seu conhecimento?
Ele nem consegue falar, organizar uma resposta sistêmica ...
Contra ou a favor do sistema: que atua o ator
Este é o nosso nobre valor:
Escravos alforriados!

(Julián Pierre-Henry)

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