quarta-feira, 12 de dezembro de 2012



Tempo, o tempo já nem passa
Relógio a lutar contra o fluente sentido
Modificando o prumo e nem foi trapaça
Quanto espaço ao meu tempo faltaria?
Tempo sem tempo, tempo sem graça
Vida sem tempo, nunca me acha
Agoniza no peito o tempo que abraça
Feliz as crianças que desconhecem
-as linhas tênues do tempo que descompassa-
A Menina que sonha viver liberdade
A força do tempo enrola, embaraça
E nem imagina “a lei natural dos encontros”
Já sente falta do tempo em que era “comparsa”
Se presente o destino, se vidente o passado...
Ainda nem foi, mas a saudade se faça,
presente - em futuro perfeito e abstrato!

(Iberê Martí)

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