Todo
vez que enxergo
o Mundo,
de
dentro
Tapo
os olhos
Recuso
assistir
Montanhas
que se modelam
Intempéries
do Tempo
Água
que não se contém
em forma
alguma
Forma
algo novo
Renova
És Matéria
Viva
As batalhas
perdidas
Por insetos,
predadores e vigoras
O sol
que irradia
A lua
e a poesia
Tudo
contempla
Complementa
Algo
que falta
Reorganiza
(re)forma
Dissipa
e aglutina
Gira
mundo
És Matéria
Viva
Travessia
e horizonte
Caminho
e sabedoria
Em silêncio
sinto,
veias
salgadas a pulsar por meu corpo
Herança
do mar
E seus
elementos
(O sódio,
o potássio e o cálcio)
O ócio
da era Cambriana
Latentes
artérias
Pulsam
contra a gravidade
Impulsionam
És Matéria
Viva
Luta
eterna
Chama,
fogo e calor
Ar oxigena
(respirar
por agora)
Transpiro
Pelos
pés
“esponja
venosa”
Salto
em outro
paraíso
Perdido
de mim mesmo, parado
Varizes
me cerceiam
Matéria
morta...
Em plena
vida!
(José Tamuya)
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