Não
me reclame promessas vazias
Palavras
ao vento, dispersas no espaço
Carrego
comigo este dom de abandono
Nos botecos
da vida, faço meu "regaço"
Não
me exclame este ar de certezas
O eterno
é seguro igual gelo em chama
Não tenho
porto, meu claro é escuro
Arma
da guerra só entende quem ama
Não procuro
por suas vilezas
Sinto
poucas saudades
Das
noites cinzas de abril
Sou eterno
até que o sorriso dure,
Inocente
até que a mente entre em cena
Adeus
ao poema, nasce o homem servil
(Iberê
Martí)
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