quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Azulona


 

Ave de terra firme,

Passos de beija-flor

Floresta que venta sem rumo

Sorriso que o canto aprumou.

Galhos e folhas verdes,

Pisas tranquila, Aquarela

Plumagem leve... caminha

Gosto azul, cinza-ardósia.

Me encanta e confunde

O que estampa na face?

Singela, teus olhos passeiam

Esférica linhagem cinegética

Aguça e invade meu leito,

O peito explode e se abre

Pousaria por horas em seu sossego

Remeteria um abraço de encantamento

No suave recanto de sua voz...

Noturna, endêmica e voraz!

 

(Iberê Martí)

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