A
noite, trombetas de chuva caia...
Estragando
a “festa” dos bichos da noite:
Grilos;
corujas; morcegos; cutias;
Onça
Parda “pintada”; Capivara;
Curupira;
Mapinguari...
Caçadores
de liberdade, ainda que tardia!
O
sono, a sonhar...
A
noite, trombetas de chuva molhava...
Mostrando
que sonhos têm asas;
presentes
em todo o lugar!
Pensamento
catando as gotículas (goteiras do tempo...)
Vai
desse para vários lugares...
A
liberdade da água (descapitalizada?)
Água
amada!
Que
faz essa terra girar...
A
noite, trombetas de chuva trazia...
Lembranças
dos anos libertos, de infância.
A
paz...
O
tempo não obedecia aos relógios.
Ao
despencar das águas
a
vida ensina...
Quem
domina a arte do tempo
comtempla
a mãe natureza
e
seu baquete farto :
Ter
o fruto na mesa, sem plantar;
Amar
esse rio, esse sol;
A
lua e o anzol; a carne da caça;
O Açu
protetor do lago
-onde
o Pirarucu respira-
Esse
povo suspira
Ares
de liberdade...
A
noite, trombetas de chuva afogava...
Capital
dos mandantes
Sem
fome (vil amantes?)
Nesses
“tempos modernos”
Uma
floresta “adormecida”.
“Pseudo homens”
ou máquinas?
Dejetos
de quem?
Não espero ouro, bauxita ou prata
Não
desejo a mulata...
A
índia.
Apenas
quero do povo...
Ouça
o “sopro soberano” do Bugio:
- “tutano”
e coragem...
A noite,
trombetas de água canta:
“Liberdade
apenas...
liberdade
sem algemas!!!”
(Iberê
Martí)
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