Por José Kennedy
Ontem tive a
oportunidade de assistir ao filme Xingu. Como de praxe, já alguns anos não
troco mais nenhum filme internacional pela oportunidade de assistir ao cinema
nacional. Foi assim minha escolha para assistir o filme Xingu, meio a disputa
com grandes produções americanas de comédia e ação que estão em cartazes nas
telas de cinema. A principio, “puxa lá
vou eu querendo ser culto, assistindo um filme de floresta e de história em
pleno sábado véspera de páscoa, porque não aproveito a oportunidade nem tão
comum de ir ao cinema e vejo algo em 3D.” A dúvida pairava em minha cabeça.
Enfim, na quase certeza
de que seria um bom filme, escolhi Xingu também pela curiosidade de entender um
pouco mais da história de Mato Grosso, dos índios e dos irmãos Villas-Bôas. No
inicio do filme uma bela paisagem do Rio das Mortes, canto dos pássaros e já
começo a ter certeza: “escolhi o filme correto”.
Não sou crítico de
cinema e nem tenho cultura para tanto, mas Xingu demostra algo que me faz ter
orgulho das belezas mato-grossenses, mas não da forma que o Estado foi
colonizado, que demonstra a força militar em seus anseios de “conquistar” as
terras amazônicas, formas de enriquecer o governo e grandes fazendeiros do sul
e sudeste. Como todo filme, precisamos
de heróis, nesse caso temos três heróis, Orlando, Claudio e Leonardo, os irmãos
Villas-Bôas, três jovens ricos que buscam aventura e encontram a maior de suas vidas, aventura essa
que se torna suas vidas.
Vêm-me a vontade
de escrever muito mais sobre o filme, mas tenho que me controlar porque a
intenção não é tirar vocês dos cinemas, e sim, o contrário, fazê-los ir.
Assistir à história que não nos contaram nas escolas sobre Exploração de terras
em Mato Grosso, os a aventura dos irmãos Villas-Bôas, os “socialização” dos
índios e a forma de apoderamento dos militares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário