domingo, 8 de abril de 2012



Por José Kennedy

Ontem tive a oportunidade de assistir ao filme Xingu. Como de praxe, já alguns anos não troco mais nenhum filme internacional pela oportunidade de assistir ao cinema nacional. Foi assim minha escolha para assistir o filme Xingu, meio a disputa com grandes produções americanas de comédia e ação que estão em cartazes nas telas de cinema. A principio,  “puxa lá vou eu querendo ser culto, assistindo um filme de floresta e de história em pleno sábado véspera de páscoa, porque não aproveito a oportunidade nem tão comum de ir ao cinema e vejo algo em 3D.” A dúvida pairava em minha cabeça.
Enfim, na quase certeza de que seria um bom filme, escolhi Xingu também pela curiosidade de entender um pouco mais da história de Mato Grosso, dos índios e dos irmãos Villas-Bôas. No inicio do filme uma bela paisagem do Rio das Mortes, canto dos pássaros e já começo a ter certeza: “escolhi o filme correto”.
Não sou crítico de cinema e nem tenho cultura para tanto, mas Xingu demostra algo que me faz ter orgulho das belezas mato-grossenses, mas não da forma que o Estado foi colonizado, que demonstra a força militar em seus anseios de “conquistar” as terras amazônicas, formas de enriquecer o governo e grandes fazendeiros do sul e sudeste.  Como todo filme, precisamos de heróis, nesse caso temos três heróis, Orlando, Claudio e Leonardo, os irmãos Villas-Bôas, três jovens ricos que buscam aventura e  encontram a maior de suas vidas, aventura essa que se torna suas vidas.
Vêm-me a vontade de escrever muito mais sobre o filme, mas tenho que me controlar porque a intenção não é tirar vocês dos cinemas, e sim, o contrário, fazê-los ir. Assistir à história que não nos contaram nas escolas sobre Exploração de terras em Mato Grosso, os a aventura dos irmãos Villas-Bôas, os “socialização” dos índios e a forma de apoderamento dos militares. 

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