domingo, 22 de abril de 2012



Eu fui e fiz:
Mói a cana
Rachei a taquara
Chutei o pau da barraca
Vou me vestir de Peter Pan
A Terra do Nunca me aguarda

Agora camarada...
Chegou o fim de semana
Tira a gravata, e enche o caneco de cana

Lá em casa meu povo espera
Todos os companheiros e quem sabe a minha amada
Duas cuecas e um par de meia
É tudo que preciso, pra pegar a estrada

Até sexta, me chamam de senhor
Deu seis horas eu não atendo nem doutor
Agora volto ao meu eu
Aquele louco plebeu...
Que não pensa em nada mais
Além da companheirada

Quer minha atenção?
Põe uma cerveja na minha mão

Segunda-feira, ai não tem jeito
Coloco a gravata, com um aperto no peito
Posso até ficar sério pra trabalhar:
Uma coisa nunca vai mudar...
A loucura marcada na alma
Nunca sai de lá!!!


(Mário Paulo A. Hennrichs)

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