“Into the Wild”
De boa...
Cansei de correr e
correr
atrás de alguma coisa, qualquer?
ou... qualquer coisa!
Buscar muitas razões
esquecer de viver...
O tempo passa.
De boa...
Esse mundo é pequeno
consome-se “infertilidade”.
O povo, e a massa
a manobra, e a obra.
O mendigo e o gari:
desprezo - que nunca
senti-
a flor da pele.
De boa...
Mijar neste muro.
Cuspir no seu prato?
-não no copo, com
álcool-
nas regras, leis e reis.
Aqui está escuro
não vejo os pecados
a luz e a voz,
indagam:
quem inventou a
moral?
os fortes ou os
fracos.
De boa...
Cansei de Verdades...
são tantas Absolutas:
vazias e frias
inquestionáveis
tabus?
A água, o vinho, o
fogo
a fumaça das cinzas
A graça, a traça, a "ignorãnça"
fúteis ilusões sustentam:
A inutilidade humana
Já não impressiona... carona?
Só; em um disco voador!
De boa...
O pote e o arco-íris;
as flores, corais e cores...
passam despercebidas
permanecem insólitas!
Entre amigos e
árvores:
raízes superficiais
em detrimento as
profundas
A chatice do chato!
De boa...
Amores, poemas:
dilemas? Que valem!
O "afeto" e o feto
A casa e o teto:
protege-me?
da beleza das
estrelas... do luar!
De boa...
Andar, caminhar
Descalço: a energia
da terra...
não passa- ao passo-
despercebida.
Angariando pequenas
simplicidades!
Do
delírio á lucides
A
loucura é o que nos guia
A
compreensão
da "entropia" universal!
(Iberê Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário