terça-feira, 25 de setembro de 2012

“Engas-gramática”






Se te engulo,
perco o tom
a voz e os sentidos.

Se duvido, te aponto?
No meu susto, eu te grito!
E o meu passo para o infinito...

Quando me fecho
é o meu chapéu
Para abrir
é a minha seta

Estou no fim para o começo,
e me arremesso para continuar...


(Valdo da Silva)

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