terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Lua Cheia




Lua que emerge
Meu peito ponteia
O céu se envaidece
Linda Lua Cheia

São Jorge ferino
Vive solitário
Recluso na lua
Nosso relicário

A nuvem intumesce
E pede passagem
Meu peito enlouquece
Delírio, viagem

Lua soberana
Tu és monotema
Alegras os amantes
Na relva poema

Oh lua menina
Lua cigana
Oh lua que ensina
Lua que exclama!

Lua, seu brilho divide
O céu com as estrelas
Até os caretas
Pernoitam pra vê-la

Lua quando parte
Cato os pedaços,
Meu peito desbota
Caminho descalço

E traço uma nova rota!

(Iberê Martí)

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