Lua
que emerge
Meu
peito ponteia
O
céu se envaidece
Linda
Lua Cheia
São
Jorge ferino
Vive
solitário
Recluso
na lua
Nosso
relicário
A
nuvem intumesce
E
pede passagem
Meu
peito enlouquece
Delírio,
viagem
Lua
soberana
Tu
és monotema
Alegras
os amantes
Na
relva poema
Oh
lua menina
Lua cigana
Oh
lua que ensina
Lua
que exclama!
Lua, seu
brilho divide
O
céu com as estrelas
Até
os caretas
Pernoitam
pra vê-la
Lua
quando parte
Cato
os pedaços,
Meu
peito desbota
Caminho
descalço
E
traço uma nova rota!
(Iberê
Martí)
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