Por quantas vezes evitei o
êxito
E em mentiras sinceras,
desviei
As curvas, oceanos e lábios
salgados
Sustentam meu alicerce, areia
Por quantas loucuras,
procurei
Abdicar dos desejos
possessos da vida
Processos entre poços e
abismos profundos
Profanas noites cultivam meu
abandono
Não sou dono, nem rei
Verdade alguma disse
Mentira nenhuma contei
Mas que me aprumo em palavra
Destas que a boca invocam
silêncio
Ao som outra vibrante
Loucura
(Iberê Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário