Pôr do
sol, andorinha reativa silêncio
Quase
mônoda, andorinha regurgita tudo que vê
(re)vê,
relê, e reluta...
O sol
se esvai, como desde sempre
(quanto
tempo?)
Andorinha
só vos resta observar,
[Candurar
crepúsculo]
que espera
doutra hora,
outros
tempos.
Em silêncio
esquece
O
abandono de tudo que andorinha
seu preço, deverás
esquecer
Sol
quando (re)nasce... e,
Andorinha
alça voo
Ao Novo
Horizonte
Que apenas,
andorinha
Vê e
Lê,
Até se
perder...
Na solidão
do silêncio
No abandono
edificado das cidades!
(Iberê
Martí)
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