Quando eu era
novo, eu olhava
Para os
agricultores, os pedreiros
Os roceiros, os
lixeiros, carteiros
Os via com
aquela pele ressecada
O rosto cansado,
a pele judiada
A pele castigada
pelo sol
Hoje eu os vejo
diferentemente
Eles carregam o
Brasil nas costas
Carregam um brio
verdadeiro
Com a vossa
força de trabalho
Possuem a força
dos mais fracos
São filhos do
povo brasileiro
Hoje eu já tenho
pena
Dos que tem a
pele macia
Os herdeiros, os
marajás
Com sua pele
lisa e bela
Mas castigada
pela sombra!
(Stéphano Diniz)
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