Quando
sonho, o sonho dos aflitos
Meu
sonho é maior que o infinito
Meu
sonho é sem tamanho,
Nunca
cabe em manuscrito.
Meu
sonho é sem pátria, porta janela
Meu
sonho vive livre de tutela
Sem
risco, sem sorte sem jogo
Sonho
sem cerca, sem rico nem favela.
Meu
sonho é correnteza, rio incerto
Meu
sonho é viver um livro aberto
Atravessando
pedras, velharias
Sonho
fazer banzeiro no deserto.
Meu
sonho é voo sem asa
Meu
sonho é chama, é brasa
Pássaro
que plaina sem vento
Sonho
de nômade sem casa
Que
mal chega e desatina
Pra
um novo movimento!!!
(Iberê
Martí)
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